segunda-feira, 13 de junho de 2011

Contrariando Secretário de Saúde, Profissionais Entram Em Greve


O secretario informou durante a semana que o profissional que aderisse a greve, a SESA identificaria colocando falta no ponto do servidor


O Hospital de Emergência (H.E) foi palco do primeiro dia de greve por tempo indeterminado dos profissionais da saúde. Anunciado em Assembleia Geral  realizada na última quinta-feira (2), o Sindsaúde e classe decidiram paralisar as atividades por setores.
Segundo Dorinaldo Malafaia, presidente do Sindsaúde, a greve é legal e esta dentro dos limites que rege a lei, portanto, deve ser respeitada pelo Estado e pelo secretario estadual de saúde Evandro Gama.
O titular havia declarado que não acreditava na paralisação dos profissionais, além de garantir a participação mínima de trabalhadores durante a assembléia que decidiu pela greve. “A greve é devidamente e amparada por lei, o secretario deveria respeitar a decisão dos servidores, e como advogado deve saber os tramites legais de uma paralisação como essa”, disse Malafaia.
O secretario informou durante a semana que o profissional que aderisse a greve, a SESA identificaria colocando falta no ponto do servidor. Para Dorinaldo, a decisão de Evandro é arbitraria, além de cometer assédio moral contra o trabalhador. “A divulgação do secretário é uma afronta a classe, um desrespeito, assédio moral, consideramos arbitrária a sua posição”, define Malafaia.
Hoje (10), os profissionais estarão paralisados no trecho da Avenida FAB, que compreende Maternidade Mãe Luzia, Hospital Alberto lima, Pediatria e Pronto Atendimento Infantil. Dorinaldo garante que 30% dos trabalhadores estão dentro das casas de saúde.
Segundo levantamentos, a saúde amarga 36% de perdas salariais e no mínimo três progressões atrasadas, além do não cumprimento do PCCS.

Prioridades
O Sindisaúde defende: a reposição salarial de 36%, reformulação da GAS para percentual, 20% do salário base (nível médio R$ 323,00; nível superior R$ 564,32), - readequação da Insalubridade, adicional noturno, vale transporte, e gratificações sem desconto da AMPREV, pagamento de todas as progressões anunciadas em Diário Oficial e com dotação orçamentária.

A classe defende o Plano de Cargos Carreira e Salário: execução do PCCS aprovado em 2007 e até o ano de 2011 não foi cumprida, sendo que existe dotação orçamentária para efetivar, revisão do PCCS devido à defasagem ao longo dos anos, essa reformulação deve ocorrer conjuntamente com Assembléia Legislativa, inclusão dos massoterapeutas no PCCS.


Um comentário:

Anônimo disse...

Existe alguma informação atual sobre o cumprimento do Plano de Carreira dos servidores da SESA? Ao observar a lei, constatei a exigência de cargas horárias incompatíveis com as praticadas nos cursos de pós-graduação Stricto Sensu, inviabilizando a solicitação dos adicionais por titulação. Essa situação precisa ser revista.